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Apesar de ainda ser um sonho distante, a tão esperada duplicação da Faixa Nova de Camobi começa a entrar nos planos do governo do Estado e da prefeitura de Santa Maria. Nesta quarta-feira, foi plantada a primeira semente do projeto, conforme as palavras do próprio diretor geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Luciano Faustino, que é formado pela UFSM.
O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) falou com o governador Eduardo Leite (PSDB) e disse que recebeu dele o aval para que o Daer faça o projeto para a obra. Pouco depois, o prefeito se reuniu com Faustino e o secretário estadual de Transportes, Juvir Costella, que se comprometeram em buscar uma forma de contratar um escritório de engenharia que fará o projeto executivo. É a partir dele que é possível buscar verbas e fazer a obra em si.
- Acertamos com o governador para o Daer contratar o projeto. Eles ainda não sabem valores, mas pode ser algo em torno de R$ 1 milhão a R$ 1,2 milhão. É fundamental termos o projeto em mãos para depois buscar alternativas para fazer a duplicação. Há possibilidade de fazer convênio entre Estado e município, e a prefeitura pegar um empréstimo de R$ 10 milhões para a obra, por exemplo. Se tiver de gastar R$ 5 milhões em obras de drenagem na Faixa Nova, podemos pegar dinheiro do fundo de saneamento. São várias possibilidades que podemos estudar - afirmou Pozzobom.
Pelo menos 3 grupos têm interesse na concessão da RSC-287
O diretor geral do Daer afirmou que, como a Faixa Nova ficou fora do projeto de concessão e é importante para Santa Maria e região, o governo do Estado entendeu que ela deve ser uma das prioridades para 2021. Ele disse que, agora, o Daer vai avaliar os custos para contratar a empresa que fará o projeto da obra, para poder incluir esse recurso no Orçamento do Estado do ano que vem.
- Essa é uma obra do Estado e está sendo tratada como projeto prioritário. Tendo o projeto em mãos, vamos buscar viabilizar a execução. Pode ser por convênios com a prefeitura, por financiamentos do Estado quando puder captar mais recursos, ou até uma primeira etapa da obra sendo executada com parte dos recursos de ICMS de empresas, pelo programa PIAA (que prevê até R$ 5 milhões de ICMS por ano para cada obra) - afirmou Faustino à coluna, no final da tarde desta quarta-feira, após reunião com Pozzobom.